Os costumes impostos por protocolos mudaram radicalmente o comportamento da humanidade. Entenderam que é preciso lavar as mãos. De preferência com álcool gel. Mesmo que a pele fique ressecada. Uma medida sanitária imposta que a bem da verdade não consegue a metade da assepsia se lavasse com o prosaico sabão de pedra. Aqueles de soda caustica que muitas famílias produziam em casa. Para quem foi por muito tempo avesso aos banhos diários, lavar as mãos se tornou um passo importante. A sensação de imunidade duvidosa enriqueceu muita gente. Isso sem citar as mordaças que se tornaram a libertação de muita gente feia e desdentada. Revelou-se preferência por times de futebol, identificou a procedência funcional de muita gente e embora não conseguisse livrar o odor de uma simples bufa, foi adotada por imposição dos mesmos protocolos. E, por conseguinte, tornou-se uma considerável fonte de renda para muita gente. As gráficas produziram cartazes e banners alertando novos procedimentos e conseguiram amealhar uma expressiva parte do mercado. Muita gente ganhou dinheiro em nome dessas medidas sanitárias de duvidoso efeito. Porém ninguém ganhou mais que os laboratórios, que a mídia, que os grandes supermercados e políticos genocidas que desviaram verbas. Pessoas morreram e ainda vão morrer, nem tanto pela letalidade do vírus, mas agora pelo efeito colateral das vacinas. O comportamento humano mudou tanto que a logica, a razão e o bom senso, passaram a se tornar meras suposições. Referencias que a nova ordem de valores, que está se impondo, despreza. A submissão popular ante as claras e evidentes medidas de controle social é pública e notória. Tudo em nome de uma suposta ação de prevenção sanitária que tenta se justificar na Ciência, mas se torna ridícula e ineficaz à medida que o tempo passa. Por exemplo, o limite imposto por prefeitos na questão das aglomerações. O comportamento humano mudou. O cumprimento formal agora é de punho fechado, tão fechado como a mente dos desprovidos de neurônios que se submetem ao controle social sem qualquer reflexão ou protesto. Com olhar de paisagem, boa parte da boiada humana está sendo conduzida deliberadamente para o matadouro, vítimas das consequências de controles sociais que não conseguem perceber. Guto de Paula.
PRINCÍPIOS MEIOS E FINS
Só mesmo os muitos alienados não percebem que ultimamente estamos vivendo no Brasil, duas situações extremamente divergentes. A ala dos que almejam um país livre, produtivo, conservador, democrático que não aceita mais conviver com corrupções, deseja politicas sociais consistentes e defende com unhas e dentes conceitos familiares e o reestabelecimento da Justiça cega e sem privilégios. Reconhece que as urnas eletrônicas são frágeis, vulneráveis, corruptíveis e estão a serviço de interesses torpes de todos os que pretendem perpetuar-se no poder através de fraudes. Por outro lado, está em militância desesperada a ala dos que acreditam que os princípios morais, éticos e familiares não são importantes e que propor uma ordem inversa dos valores tradicionais para recolocar no poder a camarilha de corruptos que afundou o país por quase vinte anos é a mais logica solução. Ou seja, estabelecer o caos, o desgoverno e acreditar que quanto pior se fomentar o descrédito e desarticular o poder constituído legalmente, fazer com que o Estado, historicamente improdutivo seja responsável por tudo que acontece no país seja os fins pretendidos. Odeiam os que geram empregos, que produzem e constroem, porque acreditam que a utopia proposta pelo socialismo é a mais digna forma de governo. Essas alas divergentes e antagônicas possuem princípios, meios e fins. Não pertencem exatamente a posições de direita ou de esquerda. Sugere mais, a condição de ser ou não ser patriota. Ser coerente, logico e racional ou incoerente, idiota e abestalhado. Os exemplos são muito claros e evidentes, pois países que se submeteram a um socialismo pretendido e um comunismo imposto, hoje sofrem as consequências da ausência de liberdade, da imposição de controles sociais e a incompetente influência do Estado, sempre corrupto, injusto e improdutivo. Produzindo fome e miséria para o povo e opulência absoluta para seus líderes.] Em síntese, a luta entre o Bem e o Mal. Fácil de perceber, difícil de combater porque a teimosia e a ignorância são epidemias que contaminam e destroem o caráter dos fracos, dos ignorantes, dos alienados e dos incompetentes. Guto de Paula
FOMOS ENGANADOS
Com artifícios oriundos e provenientes de poderes que até então podem ter passado despercebidos da grande maioria, fomos literalmente enganados. Em primeiro momento, proibiram nosso direito constitucional de ir e vir. Logo em seguida estabeleceram mordaças e determinaram seu uso obrigatório. Condenaram o tratamento precoce e tentaram calar a voz de cientistas e médicos com larga experiência em doenças endêmicas que ousaram divergir de suas determinações. O consorcio formado por políticos corruptos, laboratórios internacionais e a velha imprensa determinou nova ordem de valores, do qual o controle social foi deveras determinante. Culminou no mal fadado Passaporte Sanitário que levou a população a uma única alternativa: A vacina experimental, onde cobaias são humanas. Para a Ciência isso é inédito, caso não seja criminoso. O tal vírus, evoluiu. Reapareceu com novas cepas, mas a vacina que continha o vírus original ainda é a mesma. Ou seja, ineficiente por excelência. Todavia, esses cientistas políticos determinaram um limite bem mais cômodo para as festividades do Carnaval. Mil e quinhentas e posteriormente três mil pessoas aglomeradas, não oferecem risco. Incoerência criminosa, inconsequente e um reflexo claro de uma estupidez sem limites. Se refletirmos, mesmo com pouca profundidade, vamos entender que não se trata de prevenção sanitária, mas sim de um controle social que está se estabelecendo com o único objetivo de adestrar, manipular e estabelecer poder. Isso sem qualquer compromisso com a lógica ou com a razão. O fato é que milhões de pessoas morreram em todo o planeta. Muitas por consequência de doenças comuns, outras por apresentarem morbidades. Não importa do que morreram, pois foram computadas na conta do vírus. Era determinante que o terror imperasse e que um vírus, não tão letal como se previa, recebesse mais fama e causasse mais terror. Tenho dúvidas se as vacinas experimentais não irão completar o trabalho que o vírus não conseguiu. O futuro nos dará essa resposta. Guto de Paula
DITADORES
No decorrer de toda história humana, o povo tem sido refém das decisões e ações dos poderosos que determinam de vontade própria o destino de toda a civilização. Chefes tribais, reis, monarcas e imperadores que no decorrer dos tempos evoluíram para presidentes e se tornaram líderes supremos de seus países. Fruto de novos sistemas de governo que determinavam que esses poderes necessitassem de participação indireta do povo. Nascem então os primeiros princípios democráticos e embora seja ainda muito aquém do esperado, tem sido praticado por países cujo princípio básico seja fazer com que o poder emane do povo. Esse fator fundamental que necessita ainda de profundas transformações está em essência, fundamentado nos princípios da Revolução Francesa. Ou seja, Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Contudo não são todos os países que adotaram o regime democrático, que cumprem a risca esses princípios. A Política, execrada nos últimos tempos, tem funções primordiais para o desenvolvimento ou derrocada de um país. A culpa recai sobre os maus políticos. Mas quem os elegeu? Pior ainda quem os reelegeu? Quem escolheu conceder poder ilimitado para oligarquias? As falhas da democracia quando mal aplicada geram insatisfações. Os ideais socialistas brotam de pretensões utópicas de intelectuais para estabelecimento da mais perfeita forma de governo, o Socialismo. Na teoria, perfeito. Na prática um desastre sem precedentes. Hitler, Fidel, Maduro, Lenin, Putin, Mao Tsé Tung, Idi Amin Dada e tantos outros facínoras e genocidas não nos deixam dúvidas sobre as “maravilhas” de um socialismo prometido e de um comunismo imposto. Em toda a história foram apenas os ditadores que iniciaram guerras e como isso passou a ser um “modus operante” entre os bárbaros tiranetes Putin mostra suas garras e inicia a sanha perigosa, de conquistar o mundo. Difícil de entender porque razão, pessoas supostamente honestas e de bons princípios, religiosos, intelectuais, professores, pensadores, pais e mães de família de uma hora para outra abandonam seus ideais conservadores e seus princípios morais e éticos, para abraçar o comunismo. Guto de Paula
INCOERÊNCIAS
Quando o poder constituído, seja Municipal, Estadual ou Federal, toma decisões de Controle Social que atingem de forma radical toda a população, as incoerências são inevitáveis. Apenas a título de exemplo, observem e pasmem que determinados tiranetes que se valem de uma pandemia política obrigam a apresentação do famigerado Passaporte Sanitário, mas nem se vacinam, muito menos vacinam seus filhos. É incontestável que as vacinas são experimentais, pois nem os laboratórios que as fabricaram escondem esse fato. Todavia a imprensa quando consorciada aos princípios da militância, omite essa realidade e continua em seu propósito de promover o terror, o medo, a desinformação e a dúvida. Isso além de ser um ato irresponsável e criminoso terá consequências desastrosas que nem sabemos a quem responsabilizar, em futuro próximo. Mesmo porque não temos a mínima confiança nas atitudes da nossa mais alta corte judiciária. Os togados guardiões da Lei estão muito mais preocupados em beneficiar seus pares, marginais, traficantes e políticos corrutos como se fosse isso o ato mais comum do mundo. Se analisarmos tudo isso, desvinculado paixões e interesses políticos, chegaremos a um denominador comum que justifica acreditar, por número, gênero e grau que a Justiça Brasileira se tornou uma vergonha nacional. Uma camarilha de indivíduos irresponsáveis cujos propósitos, ações e decisões não condizem com a importância do Superior Tribunal Federal, enquanto instituição protetora de nossas leis. O desastre causado pela velha imprensa consorciada, somado a corrupção política e a falência completa do mais alto patamar de nossa nação é caótico, deplorável e inaceitável. Trinta e um de março, o povo voltará às ruas. Mostrando um Brasil que a mídia corrupta tenta diariamente omitir e descaracterizar. Todavia a motivação desses patriotas brasileiros oriundos de um sete de setembro histórico, estão muito mais organizados e contam com o apoio dos que até então estavam acovardados e inseguros, mas agora sentiram a necessidade de dar as mãos e restabelecer os conceitos religiosos, familiares e patrióticos que estavam adormecidos. Guto de Paula
FEBRE PANDÊMICA VIRTUAL
O celular passou a praticamente fazer parte de nosso existir. Quase um órgão paralelo ao nosso próprio corpo. Sem ele estamos praticamente isolados do mundo moderno. Poucos dias atrás, li texto nas redes sociais onde alguém havia alertado que até moradores de rua, dos que passam o tempo todo pedindo esmolas, também possuem um celular. Escondido é claro. Seria inconcebível esmolar com um aparelho desses à mostra. Já não duvido dessa possibilidade, pois como relatei celular hoje é parte de nosso próprio corpo. No entanto, o que foi idealizado para integrar, informar e aproximar passou a ser uma barreira na comunicação presencial. Observem que ainda é comum nos bares e restaurantes, grupos de pessoas estarem à volta de mesas conversando animadamente. Isso ainda acontece. Mas de repente um sinal eletrônico modifica o cenário. Alguém saca um celular do bolso ou da bolsa e atende uma mensagem. Em poucos instantes o assunto esmorece e um a um, quase todos acionam seus celulares. Presentes, mas ausentes do contexto atual, deixam-se levar por essa extraordinária forma de se comunicar que separa os próximos e aproxima os distantes. O pós-guerra disponibilizou ao mundo moderno o que no momento do conflito fazia parte da estratégia, sobrevivência, ataque, mas principalmente da agilidade de informação. Os muito jovens não viveram o tempo do telefone fixo. Caríssimo aparelho que por ser limitado era por si só privilégio de poucos. Podem lembrar até do “tijolão”, o precursor da telefonia móvel. Esse sim servia de fato para ampliar a comunicação. Foi evoluindo, recebendo novas e inovadoras tecnologias e agora estamos condenados, subjugados, viciados e dependentes dessa “maravilha”. Não mais sinais de fumaça, tambores, refletores de comunicação, código Morse e etc. Agora apenas um minúsculo aparelho que determina que casa é “csa”, que beleza é “blz”, mas está nos distanciando de valores conservadores e tradicionais, afastando pessoas, que no espaço mínimo de abraços, comprimentos ou beijos, estão virtualmente distantes. Considero que para essa febre pandêmica não existe nem remédio nem vacina. Ei! Dá-me um abraço enquanto ainda há tempo! Guto de Paula
NÃO PRECISO MAIS TER BOCA
A autoria é desconhecida, pertence ao domínio popular, todavia não é preciso ter boca para ir a Roma. O Ministro da Cidadania João Roma veio até nós. Trazendo os documentos prometidos por mais de 20 anos e até então jamais entregues. Os Títulos de Propriedade para milhares de posseiros que sonhavam em regularizar suas áreas nos assentamentos. Um momento que os contrários já estão considerando como politicagem de ano eleitoral, mas que na realidade correspondem a um estudado processo de inclusão social. Concedendo as famílias de pequenos agricultores seus títulos definitivos de propriedade. João Solução Roma, como os mais chegados já o apelidaram, chega em Barreiras com sua equipe de trabalhos e junto ao Superintendente do INCRA, Paulo Emanuel procedem de forma simbólica a entrega desses documentos. Verdadeira alforria para essas familiais que viviam até então de promessas e eram arrebanhados para manifestações de protestos. Utilizados como massa de manobra dos que apenas tinham promessas e jamais uma solução. Água para o Nordeste, rodovias e pontes sendo construídas, ferrovias integrando os portos marítimos as áreas de produção e agora Títulos de Propriedade para assentados, parece sim ações politiqueiras, caso não fossem necessárias, prioritárias e indispensáveis para toda a população. Munidos de documentos definitivos, a possibilidade de financiamento passa ser real e esses pequenos agricultores conseguirão através de projetos melhorar consideravelmente sua situação de vida. Participar inclusive do mercado produtivo que é objetivo do Ministro Roma para dar oportunidades e condições competitivas aos pequenos agricultores. A estratégia do governo federal está destruindo todas as narrativas produzidas na velha mídia consorciada que já está encontrando enormes dificuldades em apenas omitir o que é positivo. Os ministros são técnicos, não mais indicações de partidos para incompetentes. Isso gera ações, movimentos, obras e construções que apenas aparecem nas redes sociais. Para esses fatos, não existe possibilidade de argumentação e só resta aos insatisfeitos, omitir e tentar esconder um Brasil que não querem enxergar. Mas, existe e está tomando volume e representatividade que não é mais possível esconder. Guto de Paula
VARA, ANZOL, ISCA E PEIXE
Em primeiro momento uma aparente demonstração de lisura e integridade. Poderia ser considerado assim, caso a função primordial de um vereador seja fiscalizar, indicar, melhorar leis, apresentar projetos decentes e oportunos e procurar não se esquecer do compromisso com o eleitor. Ao vereador não cabe à função de construir, mas sim de se ater e acompanhar as ações do Executivo. Isso só acontece com todos entendem que os poderes são de fato independentes. Não é o que acontece em Barreiras. Aqui, antes de oito vereadores rebelarem-se, a Câmara era uma subsidiaria da Prefeitura, um simples anexo. Um braço do poder absoluto e ditatorial do gestor. Persistia a ideia e a concepção de que entre o legislativo e o executivo havia se estabelecido, uma espécie de parceria. Mas, era apenas uma subserviência, um jogo de interesses e um antro de tratativas. A venalidade de uns e a integridade de outros. Os que atrelados ao poder por inúmeros benefícios e prioridades se submetem ainda aos devaneios do gestor, e o que chutaram o balde e se prenderam ao compromisso que prometeram ter com os interesses do povo. Por ausência de diálogo, por evidente distanciamento e abandono exercido tanto pelo prefeito como pelo presidente da casa, os oito revoltosos tomaram uma posição que pode futuramente frear os desmandos das famosas “urgências urgentíssimas”. E nesse barulho todo o Presidente da Câmara num suposto ato de preocupação com determinada parcela do povo, resolve devolver a Prefeitura o que considerou como um exagero de valores. Trocando em miúdos deu vara, anzol, isca e o peixe para suposta obra, que não vem ao caso mencionar. O que conta e surpreende é que pela primeira vez se registra a possibilidade de um legislador ousar construir e não apenas fiscalizar. Já que inversão de valores parece corresponder à tônica do momento, nada mais a declarar. Apenas aguardar o desenrolar dos fatos e a possível reação do público. Guto de Paula
O MÉRITO DA DEVOLUÇÃO
Embora esteja previsto com a devida antecipação na Lei Orçamentaria o que cabe ao Executivo e ao Legislativo, na questão da distribuição das verbas, acho estranho que determinados presidentes da Casa Legislativa tomem essa medida singular de devolver valores ao gestor. Parece então que o planejamento de repasse das verbas está exagerado e precisa ser corrigido. Dinheiro público é coisa séria. Se devolver o excedente quando algumas obras importantes como por exemplo um local fixo para a TV e Rádio Câmara que operam em prédio alugado, sugere incoerência administrativa. Essa bondade, esse gesto supostamente filantrópicos, também compromete a competência administrativa do Poder Municipal que é o responsável pelas obras e por ser custo. Porque essa obra pretendida não constava no planejamento orçamentário? Caso o presidente não fosse ligado ao gestor, esses valores excedentes seriam devolvidos? Ou mais, essa decisão de devolver está sendo votada no Plenário por ser considerada legítima ou por pressão do próprio gestor? Afinal foi ele e ninguém mais que escolheu o presidente da casa. São pontos a ponderar, pois esses valores devolvidos poderiam melhorar a situação de vida e de trabalho dos servidores da Câmara. Planos de Saúde, transporte, auxilio de combustíveis, melhoria dos equipamentos eletrônicos de trabalho, instalação de internet decente e operacional. Enfim, melhorias até nos salários e benefícios. Mas, a escolha é devolver. E então a pergunta que não quer calar: qual a garantia de que esses valores serão empregados na obra pretendida? Primeiro porque a função primordial do vereador é fiscalizar as ações do gestor, mas se estão juntos em pensamentos, interesses e ideologias, quem garante que essa fiscalização de fato acontece? Essa devolução sugere muito mais subserviência que a vontade de construir o que o Poder Executivo não considerou como importante. Dar ao povo o que pertence ao povo e dar a Cesar o que é de Cesar. Devolver está muito mais para incapacidade de administrar do que um ato de benevolência lisura ou honestidade. Ou seja, com tanta necessidade explicita com tantos problemas para serem resolvidos, devolvo a grana, porque não sei o que fazer com ela. Simples assim! Guto de Paula
TRIBUTO AO MESTRE ARNALDO JABOR
Eternizado na letra da música de Rita Lee (Amor e Sexo), Arnaldo nos deixa. Porém deixa um legado inestimável de obras literárias e cinematográficas de uma genialidade e criatividade, impar. Sua visão de mundo extraordinária, refletida em seus textos de uma constante ironia e um delicioso bom humor, tornava tudo prazeroso. Ler Jabor, assistir suas obras cinematográficas, seu trabalho jornalístico sempre foi e continuará sendo através dos tempos, um referencial produzido pela inédita forma de observar o mundo. O mundo de reflexões inéditas. Suas crônicas e seus comentários sempre pertinentes, demonstravam uma iluminada percepção das vicissitudes humanas. Das fraquezas e virtudes, dos vícios e manias, dos conceitos e preconceitos. Jabor foi um mestre. Não será esquecido. A genial letra de um poema que se transformou em sucesso na interpretação de Rita Lee, traduz de forma inédita, as complexidades do Amor e do Sexo. Algo que considerei impensável mais que fluiu nessa obra com uma clareza de percepção e tradução invejável. Jabor brincava com palavras no mundo das ideias, das fraquezas e virtudes que assolam a humanidade. Depois de 81 anos brilhando, Arnaldo Jabor se tornou mais uma estrela no firmamento. Afinal, brilhar para ele, sempre foi algo normal e corriqueiro. Acredito até que sempre foi uma estrela e que nos concedeu brilho por todos esses anos e agora volta ao seu lugar de direito. Guto de Paula