Na política brasileira quando praticada com politicagem uma das estratégias mais comuns é sem dúvida alguma a arte do “ping pong”. Para quem não entendeu ainda se trata de devolver a bolinha recebida ao suposto adversário, sempre que se estabelece o jogo. Para os incautos eleitores se encena sempre que existe uma guerra ferrenha entre as partes interessadas na manutenção do poder. Na realidade tudo está previamente combinado e esse teatro que tem passado historicamente despercebido já é uma tradição nacional. Pois é dessa forma que as oligarquias criminosas e corruptas se mantêm no poder. Fingindo batalhas ideológicas e toda a sorte de pura encenação. Observem o atraso do Estado do Pará sob a égide dos Barbalhos. O mesmo acontecendo no reinado dos Sarneis no Maranhão. Sem dúvida alguma em Alagoas com os corruptos Calheiros. De certa forma aconteceu na Bahia no reinado de ACM, todavia com pontos relativamente positivos, pois Antônio Carlos Magalhães, apesar de suas imposições era extremamente bairrista e adorava sua terra e sua gente. Inegavelmente ao contrário das outras oligarquias, colocou definitivamente a Bahia no mapa. Todavia era um ditador irascível e determinado. Praticou o “ping pong” político em alta escala, não só no âmbito de Salvador, mas em quase toda a Bahia. Barreiras por sinal é uma dessas evidencias, onde o reinado “carlista” imperou por seguidos anos. Na conjuntura nacional, esse atual casamento entre um molusco e um porco espinho, ficou também evidente que o poder dos poderosos sempre se sobrepõe aos interesses do povo. Tudo aceitado e permitido. Aos que se escondem sobre a questão da “memória curta”, deixo um recado: Por mais que a maldade satânica pretenda se estabelecer com todas as artimanhas de sempre, ainda existem pessoas do Bem em número suficiente para que o Mal seja subjugado. Aos brasileiros patriotas e conservadores só posso desejar que não se submetam, desistindo de seus propósitos, pois o Brasil do futuro depende disso. Guto de Paula
MANOBRAS DO SUBMUNDO
Torna-se praticamente indiscutível que vivemos em um país dividido. A parte oficial que corresponde à maioria dos brasileiros que escolheram democraticamente seu presidente está apreensiva e temerosa. A outra parte, composta pelos desesperados que ainda não assimilaram a derrota, procuram de todas as formas, recolocar no poder o mesmo ladrão por qual, tolamente se apaixonaram. O risco desse reencontro sinistro, acontecer não pode ser descartado facilmente, pois a camarilha que governou esse país por quase vinte anos, tem ainda a posse dos bilhões que pilharam do erário público. Com esse poder de fogo considerável podem comprar políticos corruptos, juízes e até ministros venais do Supremo. Essa parcela de supostos brasileiros, que além de perderem os conceitos de nobreza, ética e bons costumes como também se desapegarem completamente da vergonha ao unirem-se aos criminosos que estavam no poder, estão focados em destruir, desvalorizar e comprometer tudo que for positivo e necessário para o Brasil. Defendem sem constrangimento a censura na imprensa, o desarmamento, o passaporte sanitário, o fechamento do comercio, a ministração de vacinas experimentais e enfim o controle social absoluto por estupidamente seguirem a cartilha imposta em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e etc. Como se isso fosse solução. E como produto resultante de toda essa estupidez surge então, a “terceira via”, com falsa proposta de neutralidade política, quando na realidade se trata apenas de gente covarde que não assume sua vergonha de cumplicidade com ladrões e corruptos. Estão em cima do muro, como qualquer urubu faminto por carniça. As manobras pela reconquista do poder estão apenas começando. Em Montes Claros-MG, surgiu uma situação alarmante. Denunciaram nas redes sociais que mais de 50 mil títulos, de pessoas idosas foram cancelados e que isso se for verídico pode corresponder a 30% das intenções de voto. A confiante parte de medíocres brasileiros acredita que esse percentual é praticamente favorável ao atual presidente. Se isso for verdade é for aplicado em todo o país, tenham toda a certeza que o ladrão volta. Guto de Paula
POR CONTA E RISCO
Nesse ano eleitoral em que os brasileiros irão às urnas decidir o futuro do país, cabe então uma profunda reflexão sobre as consequências que necessitam serem consideradas. Seja essa uma das mais importantes eleições que temos notícia. Opinião abalizada de quem conhece os primórdios de nossa história e considera que devido a atual conjuntura, social, política e econômica, esse plesbicito será de fato um marco histórico em nossas vidas. Paixões e interesses à parte podem representar a garantia de um futuro melhor e mais humano para nossos filhos e netos ou se tornar algo que já temos largamente observado em países que adotaram um regime avesso aos princípios democráticos que mesmo frágeis ainda são vigentes. A luta pelo poder tem nos revelado situações inimagináveis, alianças inconcebíveis que até pouco tempo atrás eram mais que improváveis. Coisas da política, cujo filme já o assistimos muitas vezes. Só que agora com um requinte de total desprezo pela ética e moralidade. Uma forma depravada de retorno ao poder que se torna impossível de pessoas que se dizem de bem aceitar com passividade. A estupidez política parece que definitivamente saiu do armário. Não tem mais nenhum compromisso com a lógica e estabelece suas razões particulares em desprezo total por qualquer espécie de opinião contrária. Buscando razões que a própria razão desconhece. Os meios torpes parecem justificar os princípios malignos, que pretendem se estabelecer. Enfim a política brasileira sustentada por princípios completamente defasados, continua capenga de resultados práticos. Mesmo assim recebe fundo eleitoral bilionário que vai para as mãos dos que prometem fazer muito e historicamente tem feito muito pouco. São alvos constantes de corrupções, desmandos e roubalheiras e mesmo assim conseguem a química mágica de se reelegerem. Brasileiros! Quando o momento de digitar seu voto na malfadada urna eletrônica sem comprovação impressa, totalmente vulnerável você estará por sua conta e risco. Pois é exatamente assim que a nossa Justiça Superior pretende que seja. Guto de Paula
TORPES MOTIVOS POLÍTICOS
Muito comum dos meandros infindáveis da política observamos a evidência que em indeterminado momento inusitado, seja até aceitável que na lagoa se conviva com sapos. Mas, em contrapartida não é humanamente aceitável que ao conviver-se com porcos seja possível evitar-se a lama. Qual então o motivo, razão ou mera desculpa que compôs a nova dupla de presenciáveis? E enfim, o que esperar da pedra que virou vitrine? Onde se acomodam a ética, a moral e o bom senso nessa união? Seja lá o que for, será preciso tomar imenso cuidado, pois nesse casamento antes improvável demonstra claramente que a ânsia pelo poder é pra lá de suspeita. Dizem que determinados vendedores são capazes de oferecer a própria mãe no negócio, mas apenas seres cretinos como esses dois, as entregam. Quem respondeu a pergunta Global: “O que você quer para o Brasil”, deve estar com as “barbas de molho”. Até pensando que se tratava de uma preparação da mídia para impor o inaceitável e torna-lo provável, mastigável e engolível. Ainda bem que nem todos a engolem. E “todos” é praticamente a maioria de brasileiros cansados de tantos desmandos. De injustiças, roubos e traições, que não aceitam mais, que o ladrão volte à cena do crime, mesmo que traga nos ombros um tucano banhado de podridão, que um dia em passado não muito distante, esbravejava e denunciava o porco e hoje convive com ele na mesma lama. Se o conceito de política permite tudo isso, cabe aos brasileiros patriotas e conservadores mudarmos definitivamente o curso dessa história. Guto de Paula
HERÓIS SEM CAUSA
Éramos, quando jovens considerados assim. Tínhamos recentemente nos afastado parcialmente do umbigo familiar. Vivendo as primeiras influências do mundo real, onde a intervenção familiar não nos alcançava com tanta veemência. Momento então de contestar principalmente a disciplina imposta e começar a sonhar com a sensação de liberdade de um mundo completamente novo. Não demoramos muito a “quebrar a cara”, pois lá fora, além das dependências de nosso reduto familiar a vida nunca foi fácil. A posse dos valores matérias ditavam as novas regras em detrimento das coisas sentimentais. Longe do abraço carinhoso dos familiares e da proteção que antes nos sustentava, agora seria a influência das amizades conquistadas que norteariam nossas vidas. Com o tempo surgiriam as grandes decepções e em contra partida as poucas amizades sinceras que possivelmente nos acompanhariam até hoje. Muitos de nós, já fomos taxados de comunistas (sem nunca termos lido Marx), mas era a moda. Quer participar de um grupo de intelectuais? Então participe do Grêmio, filie-se a UNE e seja um revolucionário. Faça isso ou vegete entre os párias, covardes e sem motivação. Nos encontros e desencontros da vida, encontramos alguém que nos parecia única e insubstituível. Vieram os filhos e nos tornamos pais. Só assim conseguiremos refletir o que nosso próprios pais, pretendiam para o nosso futuro. Quando hoje observamos o comportamento dos heróis sem causa que geramos, ficamos apreensivos. Viciados em celular, longe das bibliotecas, alienados por influência de uma instrução escolar insuficiente e apaixonados por música de péssima qualidade e alvos da influência maligna de outros vícios modernos. E pior de tudo assimilando, conhecimento pelo “ouvi falar”, “publicaram do site” e decidindo sem ir a fundo, simplesmente compartilhar. Estão se tornando vítimas da moda, das novas tecnologias e do distanciamento agressivo que ela produz. Aceitam passivamente comportamentos abusivos e parecem não ter mais a possibilidade de quebrar os paradigmas que nós quebramos. Muitos deles, analfabetos funcionais apanhados como ratos na rede de uma perigosa, de uma inversão total de valores. Guto