Por fruto ou consequência imediata de um controle social, muitos de nossos costumes foram paulatinamente suprimidos. Coisas que pareciam simples, mas não são, por fazerem parte de um esquema diabólico e criminoso que pretende tolher nossa sensação de liberdade, em nome de uma ciência pífia e mal intencionada.Chega ao ponto de refletirmos que antes da propagação da pandemia politica, nos sentíamos muito felizes e não estávamos percebendo o quanto isso era importante. Entrávamos e saímos em lojas e no comercio em geral sem nenhuma mordaça. Ninguém nos oferecia ou nos obrigava a esborrifar álcool gel, porque até certo ponto nos considerávamos pessoas higiênicas. Enfim não eram os órgãos de imprensa que ditavam nosso comportamento, pois educação, higiene e comportamento social aprendíamos em nossos lares com nossos pais. Ainda se respeitava e levava a sério a proposta de educação para todos, sem que fosse obrigatório tomar vacinas para ter acesso ao conhecimento. E observem que essas velhas vacinas funcionavam perfeitamente e eram raríssimos os casos de contra indicação. Diferentes das de hoje elas de fato imunizavam. Não era preciso obrigar.Assistíamos televisão e acompanhávamos novelas de época. Os noticiários mesmo alarmantes reproduziam fatos reais. Em ano como o atual as propagandas politicas eram disputadas pelo tempo de divulgação. A televisão era muito forte.Então chegaram as redes sociais acompanhadas de matérias, opiniões, ações e propostas que em fração de segundos estavam com acesso livre para todos e a televisão então foi saído do foco dos interessasses. Não mais precisávamos nos submeter assistir programa para juventude no final da tarde que era pura perversão e inversão de valores a titulo de evolução social. Nem menos evidenciar que bandidos, corruptos e pervertidos roubavam a cena das novelas globais e se tornavam heróis nacionais. E o mais interessante e inaceitável é que nem no governo militar considerado ditatorial, tivemos nossos direitos tão suprimidos e tão abalados como agora. E afirmam que vivemos em país democrático.Enfim, fazíamos muitas coisas completamente livres que hoje não fazemos mais. Guto de Paula
TRÉGUA OU BONANZA?
Depois que a calamidade pública foi decretada em muitos municípios baianos, pelo menos em Barreiras o Sol voltou firme e o céu apresenta poucas nuvens. Prenuncio de que enfim, os rios voltem aos seus leitos naturais e que a partir de agora comece a reconstrução de tudo que o excesso de água causou. Não deixará de ser um trabalho imenso devido aos enormes prejuízos, mas enfim a vida é assim mesmo. Quando menos se espera a Natureza se revolta e mostra sua força hercúlea, incontrolável e absoluta. Voltamos então a pensar na duvida que as vacinas trazem, nas inúmeras enquetes e pesquisas sobre esse ano eleitoral e a vida segue seu curso natural. Mas continuamos um país dividido. Um fato que está muito claro e explicito entre nós quando brasileiros. Separados por pensamentos e comportamentos que há bem pouco tempo atrás seriam inaceitáveis. Essa divisão está configurada não apenas por razões politicas, mas por pessoas que agora aceitam com naturalidade a desonestidade pura e simples. Sem qualquer constrangimento se declaram favoráveis à ideologia de gênero, ao controle dos meios de comunicação, a perseguição às manifestações religiosas, enfim a tudo que represente o inaceitável, quanto pior melhor. Essa é uma tempestade sistemática que não oferece o descanso de um só dia. Que ocupa as redes sociais de forma abrangente e que propõe valores que nossa cultura judaico cristã, não consegue aceitar. Principalmente quando parte de nossos representantes na Câmara e no Senado, com projetos de Lei de completa insanidade que propõem situações abomináveis como o casamento entre pais filhos como se fosse à coisa mais natural do mundo. Essa tempestade de estupidez não cessa, não dá trégua e não se rende nem a lógica muito menos a razão. A proposta é minar nossos princípios e aproveitar a inercia ignorante e covarde de muitos brasileiros que não percebem o que está sendo arquitetado. A luta não está na defesa do presidente eleito, mas sim na continuidade de um país livre das garras do comunismo. O mais cruel e mais tenebroso dos sistemas de governo. É muito difícil ou quase impossível conter os estragos de uma Natureza quando ela mostra sua força. Também é muito difícil e quase impossível reverter a estupidez e a teimosia de pessoas que se recusam a enxergar o desastre que ameaça nossa democracia. Guto de Paula
TEM LÓGICA?
No relato de um cidadão comum o Google não esta usando o mesmo critério para informar a população nas redes sociais sobre a apresentação dos “presidenciáveis”. No dispositivo do Google existe um pequeno microfone onde você tem a possibilidade de falar sua pergunta e em contrapartida receber a resposta por áudio. Porem, se você faz a seguinte pergunta: “Quem é Jair Bolsonaro? A resposta vem por escrito. Quando se pergunta por todos os outros a resposta vem imediatamente, por áudio. Tem lógica? Sim tem muita logica embora não seja um procedimento democrático. Os seguidores da esquerda unida em sua esmagadora maioria não sabem ler. O Google fez então uma cortesia. Na questão das vacinas a logica foi criminosamente suprimida. Pessoas com a terceira dose, não estão livres de contagio, podem passar o vírus adiante e até morrer. Supõem-se então que o vírus produzido na China não era tão letal como o esperado. É então a maldita serie de vacinas experimentais que vão cobrir essa falha. Principalmente quando ministradas em crianças. Pela primeira vez na história da humanidade a Ciência sucumbiu aos interesses políticos de forma tão alarmante. E através da velha imprensa que hoje é apenas um consórcio as narrativas são criadas e recriadas. As lógicas de todas essas questões não pertencem a nós enquanto cidadãos comuns. Mas sim aos que pretendem tomar o poder pela fraude ou pela força. Empenharam-se ultimamente a produzir enquetes nas redes sociais e divulgarem o que bem entendem como verdade. A lógica também se estabelece por lá, pois as enquetes levam o mesmo pejo de desconfiança como as urnas eletrônicas oficiais. Nada disso importa quando a lógica é criar e estabelecer nova ordem de valores e destruir todos os princípios básicos que nortearam a humanidade a mais de dois mil anos. A célebre e sinistra frase do filosofo desocupado que disse: “Vamos unir os diferentes para vencer os opositores” Para quem ainda não percebeu esse é o quadro mais claro do problema. Urge a hora de sair do limbo e mostrar a força que emana do povo! Guto de Paula
COMO SE JÁ NÃO BASTASSE
Tínhamos antes dessa crise toda, preocupações corriqueiras, como por exemplo, a expectativa sinistra do momento em que o botijão de gás iria se esgotar. Como faríamos para economizar o ar condicionado. Quantas contas de água vencidas incidiriam em um tenebroso corte? Procurar nas gondolas do supermercado os produtos que estavam mais baratos. Que presente comprar para nossa amada se a ultima escolha nossa foi um desastre? Coisas assim, quase supérfluas se não fossem tão importantes. Agora além de tudo isso e das coisas que nem citei, temos a preocupação de sair no carro, chegar à porta da loja e ter que buscar a maldita máscara, que foi esquecida. E após isso dentro da loja nos sentirmos sufocados e sem ar e agoniados pela mordaça. Receber cumprimentos de outras pessoas mascaradas que muitas vezes não sabemos de quem se trata. Porque convenhamos que mascare não nos livra de flatulências alheias (nem das nossas), mas deixa muita gente feia muito mais a vontade. Sofremos ainda aquele impasse rápido e momentâneo quanto tentamos cumprimentar alguém com o punho fechado e a pessoa vem de mão aberta. Aperta nossa mão de forma tão confiante que parece que por momentos o vírus não existe mais. E o desconforto é maior quando ainda nos abraçam e nos beijam no rosto. Uma ousadia temerária que nos faz procurar um frasco com álcool gel e ter vontade de tomar banho com ele. São de fato preocupações novas. Coisas que antes não tínhamos. Muitos saiam no sanitário depois do alivio de uma prolongada descarregada e cumprimentavam todos que encontravam com ósculos e amplexos, sem sequer lembrar que lá dentro tinha uma pia e que sempre foi de bom alvitre lavar as mãos. O comportamento humano mudou muito com essa pandemia. Lembro que médicos, cientistas e pesquisadores eram ouvidos atentamente. Hoje, na velha mídia são os ancoras, comentaristas e jornalistas que passaram a ditar a ciência. Ela não vem nas universidades como antes, mas sim do interesse politico e das ideologias manipuladoras. Como se não bastasse esse vírus é carnavalesco, muda de fantasia todo o tempo, mas a vacina ainda é a original. Com três doses você pode contrair o vírus novamente, passar para todo mundo e até morrer. Só não deve ler a bula e se ler, não considere as consequências, afinal a mídia sempre vai dizer que são meros fatos isolados. E você acredita. Guto de Paula.
COISAS PARA CONFIAR E OUTRAS PARA DESCONFIAR
Confiança praticamente plena nas previsões do tempo. Coisa que não existia antes. Hoje por pura observação tecnológica que a evolução da Ciência permite, podemos fazer uma previsão quase exata das condições meteorológicas. Falta de confiança absoluta na divulgação de pesquisas eleitorais para a Presidência da Republica deste final de ano. Uma vergonha nacional que sobreviveu por muitos anos com mentiras elaboradas e que agora o mais incrédulo dos seres humanos desconfia. Confiança lenta e crescente no tratamento precoce ao vírus Corona, por medicamentos que estão no mercado por mais de 50 anos e que em cidades em que foram adotados os resultados positivos são incontestáveis. Desconfiança e medo de uma vacina que foi fabricada com o vírus original e como ele já mudou tantas vezes para novas cepas, como confiar na vacina original? Seria uma questão logica, ou estamos todos enganados? Confiança no que transmite a Jovem Pan nos programas “pingos nos is” e em toda sua programação por ser uma das únicas grandes emissoras que ainda produz jornalismo e não se rendeu ao consorcio que a velha imprensa se tornou. Uma fabrica de narrativas que está afundando a carreira de muitos mitos do jornalismo antigo. Desconfiança plena nos onze ministros do Supremo que resolveram tomar o lugar de Deus e reinam absolutos num mar de injustiças sem precedentes na Historia do Brasil. Enfim, se pretendemos mudar o que hoje acontece no mundo e principalmente em nosso país, o primeiro que precisa ser mudado começa sempre, por nós mesmos. Criar a coragem que ainda não temos, a perseverança que ás vezes nos falha, a determinação que às vezes esmorece e enfim o amor pelo Brasil e não pelo endeusamento politico que nos levou para imensos abismos. Mude você, então muda o Brasil e quiçá o próprio mundo. Guto de Paula
A GRANDE PROPOSTA
Estamos vivendo em um Brasil divido. Boa parte aceitando passivamente o jugo do controle social, outro tanto resistindo bravamente contra qualquer possibilidade de cerceamento da liberdade. Politica, militância, crença, ideologia, imprensa e ciência em uma luta confusa que não nos permite refletir com clareza que apenas se trata de um embate monumental entre o Bem e o Mal. Nada mais do que isso. Pessoas simplórias estão se deixando levar por uma proposta de inversão de valores, como se isso fosse natural e não causasse nenhuma consequência. Entendem talvez como uma espécie de evolução natural e não percebem o enorme precipício que os ameaça. Não pode ser de uma hora para outra que valores adquiridos e cultuados por gerações passadas sejam destruídos como em um passe de mágica. Mesmo porque está longe de representar evolução, mas sim um desastre completo de tudo que foi construído historicamente pela humanidade. Sim, conservadorismo. Que mal deve existir em ser conservador? Respeitar e cultuar a integração familiar, dar o devido tempo para que crianças entendam sua natureza e façam suas escolhas? Preservar e respeitar a crença alheia e a fé das pessoas como virtude e não ameaça? Enfim ponderar o que precisa ser ponderado e analisado sem o jugo da imposição do poder. Ter conceitos conservadores não corresponde exatamente estar na defesa da esquerda ou da direita. Muito menos cultuar um líder popular e endeusá-lo como se fosse o salvador da pátria. Outros foram endeusados em excesso no passado e se tornaram monstros devastadores, genocidas históricos. Ou entendemos que a luta é ente o Bem e o Mal, entre a cegueira dos que tem olhos sadios e se negam a enxergar e os que percebem com clareza que essa inversão de valores é o inicio do caos devastador. Não começou agora, nem vai terminar tão cedo. Foi idealizado no passado com muita competência e paciência desde a Escola de Frankfurt. Tem produzido sistematicamente acadêmicos socialistas e pseudo-ideólogos travestidos de pensadores. Uma intelectualidade ociosa, que sobrevive a custa do trabalho alheio, dos que geram empregos, produzem e dos que buscam na terra a sobrevivência da humanidade. E sem dar um prego em barra de sabão querem transformar o mundo e dar ao Estado improdutivo todos os poderes possíveis e imaginários. É claro, criar uma casta de privilegiados que manterão o poder de um, patamar intransponível e inalcançável pela plebe que antes era burguesa, conservadora, produtiva, mas considerada ignorante e inculta. Só faziam produzir e gerar empregos. Coisa deplorável para os idealizadores da nova ordem. Essa é a grande proposta. Simples assim! Guto de Paula
ANO DO RECOMEÇO
Estamos na eminencia de deixar um ano atípico para trás. Desses cujas catástrofes se sucederam e que fomos abalados física e psicologicamente. Onde pessoas aparentemente sadias não resistiram à letalidade de um vírus que tem procedência, mas não tem constatação. Como pessoa que tem mãe como evidencia, mas pai como mera suposição. Conhecidos, colegas, amigos e parentes próximos ou distantes não estão mais entre nós. Médicos detentores de larga e longa experiência foram calados ou ameaçados de charlatanismo. A verdade se impôs soberana na velha mídia e a Ciência se rendeu as reportagens e não as pesquisas. Enfim um ano que não nos deixa saudades positivas e que o único motivo de comemoração é estarmos vivos. Sermos testemunhas oculares de uma história fácil de ser contada, mas difícil de ser compreendida. Ano de mordaças, de aprisionamentos e de controles sociais travestidos de ciência sanitária. Mas enfim, sobrevivemos para na virada do ano nos aglomeraremos protocolarmente e comemorarmos esperançosos por um ano diferente. Ávidos por um ano de recomeço. Possivelmente de resgate de tantos princípios que de uma hora para outras perderam seu sentido, sua razão de existir. Falo dos conceitos de honra, de caráter, de justiça e de tudo que faz com que o ser humano seja considerado e respeitado como pessoa de índole boa e não um crápula ou um traste deplorável. Um ano de poderes quânticos onde um presidente que não governa fala algo no Brasil e os preços dos combustíveis sobem na América do Norte e na Europa. Enfim, coisas inacreditáveis que são engolidas facilmente por portadores de neurônios deficientes a título de verdade. Esse é de fato um ano atípico que dividiu o país entre crédulos e incrédulos, mas que está dando seus últimos suspiros. Espasmos de terror que em nossa cidade causaram danos a muitas famílias e que atingiram o Sul de nossa Bahia com o rigor de uma Natureza que não aceita passivamente ser desprezada. Feliz 2022! Guto de Paula
O QUE ESPERAR DE 2022
Difícil saber o que nos espera nesse tempo de inúmeras contradições. Porem, a primeira pergunta se trata de saber se o tempo sabe que é divido conforme a conveniência humana. Por exemplo, que o dia tem 24 horas, que essa contagem de ano está chegando ao fim. Que daqui a pouco chega o Natal, que então o ano termina e surge um novo ano. Para nós terráqueos isso existe sem contestações, mas o ano sabe dessas divisões todas? O que estamos fazendo com ele? Tenho sinceras dúvidas a respeito. Muito mais lógico e racional é entender que as divisões não representam absolutamente nada para o tempo, se continuarmos os mesmos, fazendo as mesmas coisas. Enganando-nos com as mesmas pessoas e acreditando que elas possam melhorar, quando na realidade só pioram. Surge então a segunda pergunta como consequência imediata da primeira. E nós, enquanto seres humanos, estamos mesmo melhorando? Pelo menos evoluindo? Sendo mais coerentes e menos fúteis? Observem que queremos mudar os que irresponsavelmente tornamos poderosos e inatingíveis. Sempre a maioria de nós escolhe e elege os políticos que hoje ocupam o poder. Sim, aqueles que frequentemente nos decepcionam, que saem das linhas estabelecidas do poder e invadem outros poderes. Em Barreiras, por exemplo, aceitamos passivos que o poder concedido é através do voto para o cargo público mais significativo do município não seja suficiente. Que a invasão clara e dominadora se estenda até o poder legislativo e arraste praticamente 99 % das marionetes que se dizem representantes do povo? Aceitamos isso passivamente e com certeza não temos muitas razões nem motivos para aceitar que o ano que vem seja melhor. Mas, dificilmente será se as medidas controladoras, reguladoras e opressoras que esse ano não passaram, surjam no próximo ano de surpresa, movidas pela famosa medida de urgência urgentíssima. Corremos esse risco? Ou o ano que vem será diferente? Duvido muito. Se não mudarmos nossa postura, se continuarmos sem atitude, deixando apenas que uns gatos pingados se manifestem. Nada mudará para o ano que vem. Enfim, o que precisa mudar somos nós. Nos níveis do município, do Estado e da Federação. O tempo não se abala nem se modifica com as divisões que determinamos. Se nada fazemos, nada acontece. Ano após ano, continuaremos submissos aos poderes que a maioria de nós construiu. E só a maioria de nós poderá modifica-lo. E a terceira pergunta ainda é, se o tempo passa, ou se passamos por ele? Conseguimos Mudar o ano, mas o tempo ainda é o mesmo. Mesmo sendo assim, Feliz 2022 para todos nós! Isso é o que todos nos desejamos. Guto de Paula
CONTRADIÇÃOS NA RETROSPECTIVA
Nesse inicio de conversa vamos nos ater as contradições barreirenses, essas que nos são impostas no dia a dia e por qualquer sintoma que nos torna letárgicos ou praticamente anestesiados, vamos levando a vida sem muito nos preocupar. Olhamos hoje nossas avenidas principais totalmente iluminadas por estrelas brilhantes, anjos alados tocando trombeta e tudo que é supérfluo ostentando em profusão de luzes e cores. No entanto as passarelas de segurança para pedestres continuam com as cores apagadas. Risco de acidentes e atropelamentos para quem não conhece a cidade e passa de viagem pelo centro da cidade. O supérfluo ostentado e importante apagado. Reconhecemos também que em matéria de infraestrutura, essa cidade tão feia e tão esburacada tomou uma nova e promissora aparência. Dessa que nos faz dizer que antes “Dele” era assim. Depois “Dele” ficou bem melhor. Que bom seria se na Saúde, na Educação também fosse possível dizer na mesma coisa com a mesma ênfase. Ficamos pasmos também com o poder administrativo que não se contenta com o que recebeu através de voto para administrar a prefeitura e também a Câmara com mão de ferro. E para isso, não sei de ninguém que tenha votado a favor de tamanha extensão de poder. Isso é o que surpreende a todos, mas não convence a Policia Federal que já fez duas singelas visitas, querendo saber para onde foi o que deveria ser nosso. Observem quanto a Natureza detém a força e a capacidade de nos ministrar constantes aulas e demonstrar que sua força hercúlea destrói em poucos minutos até as narrativas falsas. Essas de um asfalto com pavimentação perfeita que justifica o grande investimento declarado. Em pouquíssimos minutos de chuva torrencial e as ruas voltam a ficarem esburacadas. Diga-se de passagem, por conta da chuva e por providencial obra de desmantelamento da EMBASA, que qualquer dia pode ser contratada por países fundamentalistas muçulmanos, tamanho é o seu poder de destruição. E assim, ou mais ou menos assim transcorreu esse ano com as contradições de sempre e com as novas que a dita pandemia gerou. Bem do tipo repressor e controlador que proíbe que médicos falem a verdade e permite aos jornalistas serem cientistas. Quando processos de controle procuram cercear lentamente nossa liberdade, não podermos imaginar que o novo ano seja melhor porque se prepara lentamente para ser bem diferente. Possivelmente de cores mais novas, mais rubras e mais atuantes e se nos dermos conta já estaremos a sétima ou oitava dose da vacina. Letárgicos como sempre. Guto de Paula
CHUVAS TORRENCIAIS
Como já diziam os antigos: fogo de morro a cima e água de morro a baixo são incontroláveis. Barreiras sofre hoje a fragilidade de uma infraestrutura que até então foi desconsiderada. A consequência recaiu sobre alguns setores da cidade que historicamente foram sempre críticos. Difícil imaginar que na terra do Sol pessoas fossem desabrigadas por excesso de chuvas e mais uma vez os antigos detém a razão que com a Natureza não se brinca. Aqui duas coisas foram desconsideradas, a primeira é a força com que as aguas que descem os morros em torno na cidade tomaram mais velocidade com auxilio das ruas pavimentadas. A segunda é a enchente do Rio Grande depois de assoreado pela construção de uma ridícula Baia de Guanabara. Mas enfim, apesar dos pesares estamos infinitamente melhores que as cidades alagadas do litoral baiano. No entanto é preciso considerar que tudo ou boa parte disso tudo fosse amenizado com a construção de um canal ao pé do morro que contivesse as águas em situações atípicas como essa. Todavia, como acontece com esse vigor de dez em dez anos, ou em períodos ainda mais esparsos, outras prioridades são consideradas. Essa obra que poderia circundar os morros em volta da cidade é extremamente cara, dificilmente será construída por uma única gestão. Digno de nota é considerar que a cidade cresceu muito em poucos anos. Na verdade inchou muito e foi se estendendo sem uma infraestrutura planejada. A medida que cresce, aumentam os problemas. Mesmo tendo a frente das ações um engenheiro civil que transformou a cidade e conseguiu pavimentar os locais mais improváveis, também realizou obras de drenagem que se não tivesse sido realizadas, as consequências das chuvas torrenciais de hoje seriam infinitamente piores. Temos que considerar que nessa gestão medidas foram tomadas, porem ainda insuficientes para conter a força da Natureza em sua totalidade, em momentos como esse. Nosso ano típico se estabelece praticamente com seis meses de prováveis dias de Sol e outros seis meses de prováveis dias de chuva. Quando um desses fatores resolve mostrar sua força, sofremos com as consequências. Tudo em excesso é sempre prejudicial. Seja na Natureza, nas questões sociais, na politica e até em situações individuais. Vamos então torcer, para o retorno do equilíbrio e pensar que depois da tempestade sempre haverá de acontecer a bonança. O homem pode ser forte, mas a Natureza é poderosa. Guto de Paula