Cada novo gestor tem lá suas ideias, seu modo de administrar que se primassem pelos anseios do povo, teriam com certeza uma razoável aceitação de seus munícipes. Dificilmente o povo será convocado para participar das decisões importantes porque determinadas pessoas que se apoderam do poder esquecem, de ouvir quem os elegeu. Esse notório esquecimento, faz parte de um esquema muito praticado por todos que se valem dessa posição, para sempre fazerem o que bem entendem. E essas ações obedecem primeiramente, questões financeiras, muito pouco os anseios populares. Outro grande inconveniente, principalmente para os que não dispõem de transporte pessoal é a inexplicável separação das secretarias municipais. A prefeitura está posicionada muito distante do centro da cidade, praticamente e estrategicamente isolada. Uma conveniência do gestor que possivelmente não quer ser incomodado. Outros setores administrativos foram posicionados no outro extremo da cidade e devido a distância e ao péssimo atendimento dos coletivos, se tornou um grande dilema para quem precisa dispor desses serviços públicos. Embora seja uma ideia que não tem muita chance de ser aproveitada, que tal construir o Centro Administrativo de Barreiras no inoperante espaço do Estádio Geraldão? Naturalmente haverá resistência por parte de saudosos esportistas e por todos que pretendem preservar a história em vez de aceitarem a lógica e a necessidade, que beneficiará imensa parte da população. Haverá espaço para estacionamento e terá também a possibilidade de concentrar o fluxo das vãs, que hoje se espremem na avenida dificultando ainda mais o trânsito naturalmente conturbado. Isso sem contar com a rota de coletivos, provenientes, de todos os extremos da cidade, direcionadas para o Geraldão. Nem será preciso mudar o nome, pois pode ser Centro Administrativo Geraldão, mas se trata apenas de uma ideia que depende da lógica e do bom senso, coisas raras de serem aproveitadas pelos gestores que perderam a virtude de ouvir e preferem apenas fazer o que sua conveniência determina. Guto de Paula
O CONTRAPONTO.
A ausência de credibilidade jornalística exercida por alguns dos tradicionais meios de comunicação tem elevado a audiência de emissoras como a Jovem Pan. A emissora apresenta no Programa “Pingos nos is,” modelo de reportagens críticas, que acabam preenchendo de forma satisfatória seus seguidores. Ávidos de críticas e explanações dos fatos ocorridos no cenário nacional sem tangenciar para a militância tão avassaladora e irresponsável, exercida por emissoras consorciadas em seu proposito único. Ou seja, a proliferação de narrativas falsas que confundem seus seguidores, cujo objetivo é culpar a Presidência da República por tudo que acontece no país. Por exemplo: os altos preços dos combustíveis não acontecem apenas no Brasil, todavia imputam de forma irresponsável a culpabilidade desse momento para o presidente. Essa proposta de dividir a opinião pública tem surtido efeitos desastrosos. Na Jovem Pan, comentaristas, jornalistas e apresentadores respeitáveis, emitem suas opiniões de forma corajosa. Possivelmente respaldados pela pratica de que para fatos, não existem possibilidades de argumentos. Mesmo assim, por letargia, ignorância, interesses pessoais ou irresponsabilidade pura e simples nossos antigos ídolos da “telinha” se tornaram irreconhecíveis. O desmascaramento desses profissionais que nos incentivam a usar máscaras é desmentido frequentemente nas redes sociais. Mostrando o que diziam antes, com emotiva convicção, o que desmentem hoje, por possível pressão. Os vídeos arquivados estão produzindo a queda dessas mascaras e mostrando ao público a verdadeira intenção desses ridículos posicionamentos. Porém, a confusão se estabelece principalmente para pessoas cuja militância e paixão ideológica necessitam de caráter ético, resgate da dignidade e virtudes esquecidas de seus princípios familiares básicos. Teimosos que não pretendem enxergar a realidade dos fatos e acreditam em narrativas produzidas pela mídia consorciada, sem qualquer resquício de reflexão. Alienados e adestrados a negar qualquer proposta que venha de encontro aos seus propósitos pessoais. Destruir é mais fácil que construir. Guto de Paula