(Capítulo 04 Episódio 4) – AS ORIGENS DA FASB
Ao recordar desses fatos começo a refletir o quanto a inoperância política consegue produzir tantas barreiras para o desenvolvimento de uma obra de interesse da iniciativa privada. Isso sem ressaltar que o empresário muitas vezes só consegue ultrapassar esses obstáculos se submetendo as exigências particulares dos políticos profissionais.
A aprovação de novos cursos se deparava com as decisões do MEC que sempre oscilavam para questões políticas e ideológicas. Naquela época pouco evidentes, hoje em dia completamente obvias. Descaradamente favoráveis a um sistema que despreza as questões familiares e impõe a ideologia de gênero sem o mínimo constrangimento.
Seguramente essa proposta maligna tem o único objetivo de destruição que necessita dividir o país pela raça, pela ideologia, por preferencias sexuais e por questões religiosas. Em sumo, enfraquecer os valores culturais e impor uma nova ordem de valores imposta unicamente pelo poder vigente.
Isso era ministrado regularmente em universidades públicas e agora pretende se estender desde as Séries Iniciais. Como é lógico, público e notório, em faculdades particulares essa questão ideológica não tem a força pretendida, mesmo que professores ministrem aulas em ambas as estruturas. Se esforçam para tanto, mas se deparam com administradores que rejeitam esses ideais e dificilmente se deixam corromper.
Criar dificuldades como as enfrentadas pelos idealizadores da FASB, era por assim dizer, coisa comum e corriqueira. Nada que não estivesse submissa aos interesses do Estado poderia acontecer com desenvoltura e agilidade.
Os políticos retrógrados se incumbiam com unhas e dentes para dificultar qualquer iniciativa educacional que partisse da iniciativa privada. Para aprovar um curso no MEC era inicialmente com incentivo de um político de direita, mas quando a documentação chegava no ministério da cultura, tudo tinha que ser aprovado pela esquerda.
Nos dias de hoje tenho uma visão muito clara que não se tratava de direita ou esquerda, mas apenas de interesses particulares desses políticos. Um exemplo bem claro é da própria deputada Jusmari Terezinha que já foi inicialmente de direita por ser uma criação de ACM e hoje é de esquerda por pura conveniência política.
Essa deputada travou por quase meia década o projeto do Curso de Medicina a ponto de pedir ao seu próprio esposo, deputado federal Oziel, intercedesse com o ministro da educação Haddad, para não assinar o projeto de implantação.
O ministro que ainda não tinha o apelido de poste, tomou a inciativa de prejudicar mais ainda o andamento do processo e autorizar nova sindicância ao projeto do pretendido do Curso de Medicina para a FASB. Isso redundou em um atraso de mais 4 longos anos.
(continua no próximo episódio)
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação