Éramos ou nos comportávamos assim, apenas em disputas esportivas. Momento de demonstrar nossa brasilidade, nosso orgulho de sermos brasileiros. Ouvir o Hino Nacional sentido o arrepio da emoção. Mostrar nossas cores e vibrar com nossas conquistas. Porem, apenas nas quadras e nos campos de futebol. Parecia ser o bastante.
Os mais velhos conheciam esse sentimento patriótico, porque antes de entrarem nas salas de aula tinham estado perfilados e algum hino oficial tinha sido cantado. Uma tradição de muitos anos que estava sendo incentivada no período do governo militar de forma mais intensa.
Sim, no governo militar. Nesse período da história brasileira que erroneamente determinaram de golpe ou ditatura. Porem existe cinquenta por cento de acerto nessa concepção, pois de fato foi um golpe militar que tirou os comunistas da tentativa de se alçarem ao poder. Quanto a essa temida ditadura, convenhamos que o Brasil desenvolveu-se muito, destacou-se no cenário internacional, construiu estradas, hidroelétricas, primou pela segurança e proporcionou a população os anos mais tranquilos que se tem notícia.
Prisões, detenções, censuras, torturas e mortes aconteceram. Não se pode negar esses fatos. Era uma guerra e na guerra não se joga flores no inimigo.
Embora esses movimentos revolucionários tenham sido derrotados, apenas no Brasil como único país do mundo a tomar essa inédita decisão, esses revolucionários que sobreviveram recebem do governo polpudas pensões. Tanto os que sobreviveram quanto os familiares dos que pereceram em combate. A anistia foi tão imensamente exercida e perdoada que uma assaltante de banco terminou “PRESIDENTA DA REPÚBLICA”.
Com todas essas mazelas e opiniões contrárias no histórico, 07 de setembro de 2021 o Brasil encontrou novamente motivo para mostrar suas cores e sair para as ruas entoando o Hino Nacional. Voltamos a nos sentir brasileiros!
Não pelo desejo exclusivo de um presidente, mas por amor ao país, a nossa família, ao futuro de nossos netos e o repudio pelo movimento comunista que quer nos tirar a liberdade.
Guto de Paula