Fatos históricos que acompanham o Brasil, desde suas origens. Como por exemplo, o credito por seu descobrimento que segundo alguns autores não caberia ao navegador português Pedro Alvarez Cabral, mas sim ao navegador espanhol Vicente Yanez Pinzón. Este chegou, segundo aos mesmos historiadores, à costa de Pernambuco alguns meses antes de Cabral.
Divergências à parte, não foi isso que revelavam em nossa cartilha estudantil nos tempos do ensino primário. Nossa instrução escolar nos faz refletir, que o Brasil tem mais lenda que história, propriamente dita.
Até a descoberta de fazer com que um objeto mais pesado que ar voe, tem sido contestada. Os norte-americanos creditam aos irmãos White o invento do avião. No entanto aprendemos na escola que foi o mineiro, Santos Dumont seu inventor.
No entanto inventamos e reinventamos muitas coisas nesse Brasil desde os seus primórdios. Tanto inventamos com aceitamos passivamente inúmeras outras, incoerências.
Aceitamos um sistema político que permite aos partidos a cada nova eleição receberem antecipadamente, fortunas para as campanhas, enquanto boa parte de brasileiros passam por necessidades, fome e miséria. E são esses miseráveis que elegem e reelegem políticos que só pensam em seu próprio umbigo.
Uma Carta Magna que pode ser reescrita, desconsiderada ou rasgada por seus próprios guardiões. Moradores de um “Palácio de Cristal”, que estabelecem para si mesmos, poderes absolutos. Como por exemplo, invalidar os poderes e fazeres da Câmara e do Senado, quando eles mesmos legislam, demitem, investigam, prendem, perseguem e condenam indiscriminadamente seus desafetos. Até querendo vender a ideia absurda de um semi-
presidencialismo.
Esse devaneio não está prescrito em nenhum artigo de nossa Constituição, mas está na cabeça desprovida de cabelo, de moral, de ética e de bom senso de um ministro que para ocupar seu cargo não recebeu nenhum voto popular.
Para evitarmos essas incoerências será preciso eleger ou até reeleger um presidente (caso seja essa a vontade popular) e banir de vez os palacianos do Congresso, do Senado e do injusto e criminoso Superior Tribunal.
Mas, como já propagava a nossa consorciada mídia: “Quem decide é você!”
Guto de Paula