Em campanha política, muito antes das convenções, as conversas de bastidores proliferam como ervas daninhas no pasto, espalhando um sem número de suposições, narrativas e meias verdades. Quando enfim tudo se estabelece e fica bem claro quem são os verdadeiros atores do processo, essas chamadas “estratégias” de campanha, ficam ainda mais acirradas.
Devido ao poder das redes sociais e a natural facilidade com que tudo permanece gravado, o que foi dito, vivido ou documentado no passado, volta a realidade presente. Por exemplo, quem se identificava como de direita, por conveniência ou ausência de caráter, abraça a esquerda sem o menor constrangimento. Pensando erradamente que o povo em sua grande maioria, tem a simplória mania de possuir memória curta.
Isso pode ter acontecido no passado e até ter surtido o efeito necessário, mas com a atuação constante e determinada dos que usam as redes sociais, cada passo em falso do passado, volta a atormentar o que poderia ter sido esquecido.
Não é necessário ser letrado, culto ou bem informado para que essas revelações, retiradas do baú do tempo, possam ser ignoradas. Em processo de campanha política elas ressurgem com seu poder devastador. Como se costuma dizer: “o passado não perdoa!”
Mentes arejadas, desprovidas de paixões ideológicas e focadas na lógica, sabem o que de fato é bom para a cidade e conseguem com muita clareza discernir que o quadro apresentado em um passado não muito distante, hoje é completamente diferente. Também conseguem entender que a proposta de determinados grupos que se aventuram no processo político, nada trazem de positivo, muito menos reúnem condições para das continuidade ao que só foi realizado.
As pesquisas falsas, as narrativas e os argumentos vazios são meras peripécias “estratégicas”, muito comuns nos procedimentos esquerdistas que pregam a desconstrução do que já existe para estabelecerem uma nova ordem de desvalores.
As multidões que saem às ruas, estão conscientes do verdadeiro proposito dos artífices do caos. Mesmo quando bradam aos quatro ventos seus falsos ideais de democracia. O eleitorado, que preza pelo futuro de sua família, pelo bem estar da sociedade e pela continuidade do que já foi realizado não se deixa vacinar pelas falácias e mentiras que não passam de um ato desesperado pelo poder a qualquer preço.
Guto de Paula