Estamos vivendo em um Brasil divido. Boa parte aceitando passivamente o jugo do controle social, outro tanto resistindo bravamente contra qualquer possibilidade de cerceamento da liberdade. Politica, militância, crença, ideologia, imprensa e ciência em uma luta confusa que não nos permite refletir com clareza que apenas se trata de um embate monumental entre o Bem e o Mal. Nada mais do que isso.
Pessoas simplórias estão se deixando levar por uma proposta de inversão de valores, como se isso fosse natural e não causasse nenhuma consequência. Entendem talvez como uma espécie de evolução natural e não percebem o enorme precipício que os ameaça.
Não pode ser de uma hora para outra que valores adquiridos e cultuados por gerações passadas sejam destruídos como em um passe de mágica. Mesmo porque está longe de representar evolução, mas sim um desastre completo de tudo que foi construído historicamente pela humanidade.
Sim, conservadorismo. Que mal deve existir em ser conservador? Respeitar e cultuar a integração familiar, dar o devido tempo para que crianças entendam sua natureza e façam suas escolhas? Preservar e respeitar a crença alheia e a fé das pessoas como virtude e não ameaça? Enfim ponderar o que precisa ser ponderado e analisado sem o jugo da imposição do poder.
Ter conceitos conservadores não corresponde exatamente estar na defesa da esquerda ou da direita. Muito menos cultuar um líder popular e endeusá-lo como se fosse o salvador da pátria. Outros foram endeusados em excesso no passado e se tornaram monstros devastadores, genocidas históricos. Ou entendemos que a luta é ente o Bem e o Mal, entre a cegueira dos que tem olhos sadios e se negam a enxergar e os que percebem com clareza que essa inversão de valores é o inicio do caos devastador.
Não começou agora, nem vai terminar tão cedo. Foi idealizado no passado com muita competência e paciência desde a Escola de Frankfurt. Tem produzido sistematicamente acadêmicos socialistas e pseudo-ideólogos travestidos de pensadores. Uma intelectualidade ociosa, que sobrevive a custa do trabalho alheio, dos que geram empregos, produzem e dos que buscam na terra a sobrevivência da humanidade.
E sem dar um prego em barra de sabão querem transformar o mundo e dar ao Estado improdutivo todos os poderes possíveis e imaginários. É claro, criar uma casta de privilegiados que manterão o poder de um, patamar intransponível e inalcançável pela plebe que antes era burguesa, conservadora, produtiva, mas considerada ignorante e inculta. Só faziam produzir e gerar empregos. Coisa deplorável para os idealizadores da nova ordem. Essa é a grande proposta. Simples assim!
Guto de Paula