Na realidade passou a ser o “Cavalo de Tróia” do mundo contemporâneo. Mundo digital que impõe uma consciência única. Esse dispositivo, instrumento ou arapuca como queiram, foi idealizado para a perpetuação do poder dos que já destruíram parte do país. Agora pretendem desesperadamente o retorno. A volta do assalto ao erário público, corrupção e todas as mazelas que afligem nosso povo.
Quem leu alguma coisa ou assistiu filme, conhece a obra, “A Guerra de Tróia” sabe qual a finalidade de defender, impor e obrigar a utilização da malfadada urna eletrônica. Semelhante ao cavalo de madeira que foi presenteado aos troianos após longo cerco de investidas fracassadas, á título de amizade e consideração ou respeito. Era para ser assim.
O mesmo objetivo dessa ficção grega se assemelha a proposta da urna eletrônica. Ela vem preparada. Possivelmente carregada de votos destinados ao interesse dos que querem voltar ao poder. Tanto quanto os soldados acomodados na barriga do cavalo de madeira, na ficção, ela tem o objetivo de abrir os portões. Na ficção, foi na calada da noite, mas agora, na realidade ela acontecerá à plena luz do dia.
Mais uma vez acontece a lógica ao contrário, pois dessa vez a vida é que pretende imitar a arte. Fiquem atentos, os pusilânimes que exploraram o Brasil por quase vinte anos, querem retornar ao poder utilizando-se dos dispositivos mais torpes que encontrarem. Sem qualquer compromisso com ética ou moral.
Observem que eles não perderam, o caráter, a moral e a ética, pois para se perder essas virtudes se faz necessário que um, dia lá atrás, eles as tenham possuído. Fora isso não há nada mais para ser discutido.
Essa odisseia pelo poder absoluto, só está começando.
Guto de Paula