Através dos tempos temos todos, vivido os modismos do momento. Coisas estabelecidas por esse incrível poder da mídia. Muitas vezes, nem sabemos de suas origens, mas eles aparecem e tomam conta de nossas vidas. Objetos de desejos que chegam repentinamente e desaparecem gradativamente.
Com certeza, provenientes de grandes “sacadas” que nosso consumismo nato de falsos socialistas, aceita com toda a naturalidade. Digno de nota, ressaltar que em países, sob regime ditatorial, isso não aconteceria com essa idêntica profusão.
Enfim, os que ainda lembram ou viveram em outras épocas, a moda impôs calças boca de sino, botas salto “garrapeta” e tantas outras futilidades que o consumismo capitalista nos impôs de goela a baixo.
Seja então por isso que muitos foram adestrados e escolher e aceitar o que a mídia nos sugeria. Votamos então em quem achamos que vai ter sucesso e não naqueles que procuramos investigar sob suas vidas pregressas, por suas ações e posturas sociais. Não é só na moda que a mídia influencia. Ultimamente até a Ciência é ditada não por pesquisadores e cientistas, mas por narrativas de ancoras de diversos órgãos de divulgação.
Agora, entre outros modismos que aceitamos com naturalidade “curraleira”, aparece o copo Stanley. Um diferencial colocado na mesa de qualquer boteco, bar ou casa noturna estabelece seu diferencial. Nome gravado a lazer, para representar posse exclusiva e a tecnologia que permite o produto continuar gelado por muitas horas. Nada contra, enfim em tempos pandemia política aliar esse produto ao álcool gel, máscaras e outros protocolos “científicos”, torna tudo isso de louvável utilidade sanitária.
O copo Stanley ficará na memória de muitos, pelo menos daqueles que podem dispor de um objeto tão caro e tão útil paras os consumidores de cerveja. Na realidade o dispositivo ou instrumento que fará muitos beberem com moderação, principalmente para aqueles que conseguem ter paciência de testar o tempo que a bebida permanece gelada. É por si só uma grande “sacada” comercial que nos faz esquecer momentaneamente, que os combustíveis estão pela hora da morte e que os produtos dos supermercados estão cada dia mais onerosos.
Guto de Paula