Após muitos anos de convivência com esses munícipes, resolvi elaborar uma homenagem a esse povo. Tinha feito muitos ensaios com visões muito diferentes das de hoje e desisti tantas vezes que perdi a conta. Mas, enfim conversando com amigos e conhecidos, resolvi que definitivamente chegara a hora de iniciar esse trabalho.
Se um dia imaginei que sabia o suficiente sobre essa gente e sobre essa cidade, estava equivocado. Hoje o acervo de informações se tornou de muita consistência e passou a se justificar, pelo grande manancial de informações que coletei exaustivamente.
Falar de Barreiras sem citar os que chegaram e acreditaram na pujança desse torrão encravado no extremo Oeste da Bahia, seria cometer um lapso imperdoável. Então, à medida que o tempo passou comecei a catalogar inúmeras situações que me foram contadas aleatoriamente e as que obviamente, vivi pessoalmente.
Os que me conhecem intitulam-me de jornalista, cronista ou radialista, porem em reflexão aprofunda, sinto-me, um pouco de cada uma dessas profissões. E ao receber, anos atrás honroso “Título de Cidadão Barreirense” consegui entender que se não representar essas três profissões como deveria, sou com certeza um cidadão barreirense.
Em tempo agradeço a vereadora Beza, que reconheceu meu trabalho e concedeu-me esse honroso título. Acredito então que chegou o momento de deixar para história dessa terra o meu reconhecimento.
Com toda a sinceridade, sou péssimo em Matemática e que estabelecer uma ordem cronológica para os fatos que vou relatar, tem sido a dificuldade maior de minha proposta. Mas, vamos adiante.
Então vou deixar fluir os relatos em capítulos aleatórios, partindo do passado para o presente, conforme as lembranças forem surgindo.
O que tenho a relatar hoje é apenas isso. Deveria como de costume ser uma crônica, porém se tornou um compromisso com meus conterrâneos barreirenses. Me aguardem!
Guto de Paula