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O QUE ESPERAR DE 2022

Difícil saber o que nos espera nesse tempo de inúmeras contradições. Porem, a primeira pergunta se trata de saber se o tempo sabe que é divido conforme a conveniência humana. Por exemplo, que o dia tem 24 horas, que essa contagem de ano está chegando ao fim. Que daqui a pouco chega o Natal, que então o ano termina e surge um novo ano. Para nós terráqueos isso existe sem contestações, mas o ano sabe dessas divisões todas? O que estamos fazendo com ele? Tenho sinceras dúvidas a respeito.
Muito mais lógico e racional é entender que as divisões não representam absolutamente nada para o tempo, se continuarmos os mesmos, fazendo as mesmas coisas. Enganando-nos com as mesmas pessoas e acreditando que elas possam melhorar, quando na realidade só pioram.
Surge então a segunda pergunta como consequência imediata da primeira. E nós, enquanto seres humanos, estamos mesmo melhorando? Pelo menos evoluindo? Sendo mais coerentes e menos fúteis?
Observem que queremos mudar os que irresponsavelmente tornamos poderosos e inatingíveis. Sempre a maioria de nós escolhe e elege os políticos que hoje ocupam o poder. Sim, aqueles que frequentemente nos decepcionam, que saem das linhas estabelecidas do poder e invadem outros poderes.
Em Barreiras, por exemplo, aceitamos passivos que o poder concedido é através do voto para o cargo público mais significativo do município não seja suficiente. Que a invasão clara e dominadora se estenda até o poder legislativo e arraste praticamente 99 % das marionetes que se dizem representantes do povo? Aceitamos isso passivamente e com certeza não temos muitas razões nem motivos para aceitar que o ano que vem seja melhor.
Mas, dificilmente será se as medidas controladoras, reguladoras e opressoras que esse ano não passaram, surjam no próximo ano de surpresa, movidas pela famosa medida de urgência urgentíssima. Corremos esse risco? Ou o ano que vem será diferente? Duvido muito. Se não mudarmos nossa postura, se continuarmos sem atitude, deixando apenas que uns gatos pingados se manifestem. Nada mudará para o ano que vem.
Enfim, o que precisa mudar somos nós. Nos níveis do município, do Estado e da Federação. O tempo não se abala nem se modifica com as divisões que determinamos. Se nada fazemos, nada acontece. Ano após ano, continuaremos submissos aos poderes que a maioria de nós construiu. E só a maioria de nós poderá modifica-lo.
E a terceira pergunta ainda é, se o tempo passa, ou se passamos por ele? Conseguimos Mudar o ano, mas o tempo ainda é o mesmo. Mesmo sendo assim, Feliz 2022 para todos nós! Isso é o que todos nos desejamos.
Guto de Paula

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