(Capítulo 04 Episódio 1) – AS ORIGENS DA FASB As ações que separam a pratica da política com as da politicagem, são basicamente similares. Enquanto a boa política gera ações comunitárias com amplitude satisfatória para beneficiar uma grande maioria, a politicagem produz apenas benefícios para um reduzido número de interessados. Muito embora os efeitos futuros culminem em atingir a todos, são sempre manipulados por interesses escusos ou gerados pela imbecilidade de alguma suposta ideologia. Talvez a força dominadora de falsos heróis políticos que se valeram da ignorância popular. Seja por isso que o hospital universitário que a FASB – Faculdade São Francisco de Barreiras tentou implantar, por quase uma década, sofreu todos os impedimentos possíveis e inimagináveis, que se tem notícia. Claro que por parte de um reduzido grupo de politiqueiros, com o firme propósito de que essa obra teria que ser edificada primeiro pelo governo e jamais pela iniciativa privada, onde a manipulação política seria praticamente improvável. Uma obra dessa envergadura social, sem controle da politicagem local seria um desastre para os interesses desse grupo de farsantes. Para eles a inciativa teria que partir obrigatoriamente do Estado. Naturalmente devido as mesmas razões óbvias que norteiam suas ações torpes e seus interesses pessoais. Foi assim que ao entrevistar o empresário Antônio Honorato Bergamo sobre esse assunto, busquei saciar minha curiosidade pessoal e levar até os leitores o princípio de toda essa história. Aproveitando a oportunidade de tomar conhecimento do desafio empreendedor que produziu essa revolução do conhecimento social em Barreiras e se estendeu por todos os municípios vizinhos. Ele relatou passo a passo como tudo começou: “… meu contato em Barreiras estava ao encargo de Luiz Carlos Neile, pelo qual mantínhamos contatos frequentes sobre meus interesses comerciais na cidade. Recordo que Neile tinha por hábito se hospedar-se no Hotel Palmeiras onde em conversas com um cidadão de nome Jorge Washington, o mesmo revelou seu interesse em montar uma faculdade de direito. Tinha esse firme propósito e afirmava já haver protocolado no MEC, esse projeto educacional para Barreiras. Estava em busca de um sócio para o tal projeto, mas desconheço as razões pelas quais me procurou e insistiu firmemente pra que me aceitasse essa sociedade. Esse cidadão se apresentava como Juiz Direito e atuava em Araçatuba – SP. Ao suspeitar do mesmo e por coincidência manter um conjunto de beneficiamento de algodão na cidade, pedi ao meu gerente que fosse ao Fórum e procurasse informações sobre esse juiz”. (continua no próximo episódio) Guto de Paula Redator da Central São Francisco de Comunicação