A Casa de Cultura em Barreiras no dia 23 de novembro foi palco da Vigésima Quarta Audição Musical, proporcionada pela Escola de Música Arte Maior sob os auspícios da professora Joseana Porto de Souza Matutino. Como de costume, crianças e jovens músicos se apresentaram demonstrando ao público presente suas performances musicais com primorosa maestria. Alunos que demostraram em uma noite memorável suas paixões musicais por essa nobre arte. Todos ovacionados com entusiasmo pelos presentes que se dignaram a presenciar mais essa tradicional audição. Dessa vez o tema prendeu-se a músicas e trilhas sonoras de obras provenientes de temas de filmes famosos e novelas de sucesso que prenderam a atenção da plateia do começo ao fim do espetáculo.Essa tradição que se estende por vinte e quatro anos de dedicação à musica faz da professora Joseana e sua equipe uma expoente digno de respeito e consideração por toda a nossa sociedade. Momento de referenciar os patrocinadores desse evento que acreditaram que a musica será sempre o instrumento que transcende as fronteiras, que eleva o espirito humano a um patamar inusitado de emoções. Quem acompanhou os primeiros passos e apresentações da Escola desde sua estria em 2000, sabem identificar a evolução desses jovens artistas causada pela equipe da professora Joseane e do empenho e dedicação direcionado as essas crianças e jovens. Vamos, pois, aguardar a Audição de 2025, onde possivelmente será comemorada a apresentação de um quarto de século dedicado a essa arte que transcende fronteiras e que nos transporta para inúmeras emoções.
POLÍTICA EM CAPÍTULOS
(Capítulo 03 Episódio 1) – VEREADORES E O ALMEJADO CABIDE DE EMPREGO A Câmara de Vereadores de Barreiras, é um manancial de estórias interessantes. Lá aconteceu e talvez ainda aconteça, coisas que “deus dúvida”, pois nesse ambiente similar a “gaiola das loucas” a produção de pérolas é uma constância. Em gestões passadas, possivelmente antes que Jusmari fosse eleita prefeita, um vereador representante do povoado do Rio Branco e pau mandado da deputada, ocupou uma das cadeiras da casa por todo um mandato. Mais conhecido como o “japonês” de Jusmari. Uma figura notável que permaneceu por todo o seu mandato sem praticamente emitir uma só palavra. Só ouviam sua voz quando o segundo secretário fazia da Chamada Regimental. Mantinha seu gabinete com duas senhoras que até hoje não sabem qual era mesmo sua função. O japonês, nem por lá aparecia. Chegou mudo e permaneceu calado. Não foi o único, nem será o último. A ignorância política da população produz esses seres lendários. Eleitos por seus pares, por falarem a mesma língua ou simplesmente não dizerem nada durante todo um mandato. O parlamento para atingir seu objetivo político, depende de voz, de palavras de impacto e de convencimento e entendimento de seus afazeres fundamentais. No entanto, boa parte apenas balança a cabeça e produz a “calangagem” que muito beneficia o gestor. Outros, no entanto, são prolixos e conhecem muito bem como funciona o sistema. Chegam de bicicleta e atingem um sucesso financeiro avassalador e surpreendente, que em poucos meses já conseguem adquirir bens que no passado seriam improváveis. A função primordial de fiscalizar sofre a mutação do simplesmente concordar e aproveitar. Enfim, serão quatro anos garantidos de sucesso, coisa que desde os primeiros dias, já os faz preocuparem-se com a reeleição. A perpetuação no poder é o que de fato interessa. No auge histérico das campanhas políticas, prometem passes livres para estudantes em coletivos públicos e coisas ainda mais improváveis e mirabolantes. O povo oprimido por sua constante ignorância do fazer de um vereador, aceita e abraça a causa. Mesmo que ela seja ridícula e improvável, mas para eles o referido vereador é um herói, um paladino da justiça social. (continua no próximo episódio) Guto de Paula Redator da Central São Francisco de Comunicação