“eleição não se ganha, eleição se compra!”José Dirceu Em nossa região já nos acostumamos a abreviar Luis Eduardo Magalhães, de LEM. Isso ocorreu supostamente, devido ao longo nome do município. Já em Catolândia não me reporto ao nome da cidade, mas na situação do prefeito reeleito, que devido a peripécia eleitoral, consegue agora governar para umas trezentas e noventa e uma pessoas de Barreiras. Pois nessa manobra ele decidiu governar à distância. Esse não é por si só um fato inédito, pois é sabido até pelo TRE que essa anomalia já acontece por inúmeras eleições. Se é legal, a Justiça é que vai decidir. Todavia, dessa vez foi determinante. O Bigode, como todos conhecem adotou a estratégia de literalmente comprar votos em Barreiras sem se preocupar com a visível intenção da maioria de seus munícipes, tentarem derrota-lo, por sua inoperância e sua incapacidade de gerir o município. Abasteceu o cofre e teve condições de realizar essa proeza. Em seu mandato, nada fez pela cidade, tudo que aconteceu foi com verbas do Estado. E, diga-se de passagem, foi muito pouco. Isso redundou em uma economia para a prefeitura, deveras, considerável. O Bigode guardou a grana que deveria ser transformada em benefícios para a comunidade e aplicou na compra de votos de eleitores que moram em Barreiras, mas votam em Catolândia. Tudo se deve ao fato de que em toda manifestação da campanha, só conseguiu reunir alguns gatos pingados. Em contrapartida o povo de Catolândia, contrária à sua reeleição amealhava multidões. Aparentemente a eleição estava decidida e o povo, cada dia que se aproximava da eleição, estava mais confiante ainda. Abertas as urnas o Bigode conseguiu com sua artimanha ganhar em todas as urnas no município. Foi uma das maiores decepções que atingiram os munícipes da cidade, nos últimos tempos. Uma surpresa maligna que não está sendo digerida com facilidade. Porem isso causou uma situação ainda mais decepcionante. O Bigode, mesmo vencedor das eleições não poderá se considerar prefeito eleito pelo povo de Catolândia, mas sim por moradores comprados em Barreiras. Ou seja, um prefeito sem povo. Um digno prefeito do Além.