(continuação do capítulo 01) O prédio já estava consolidado e um dos professores, se não me falha a memória, o Odílio, observou que os lustres ou holofotes estavam dependurados de uma forma que limitavam ainda mais a altura da quadra. Muito respeitosamente dirigiu-se ao prefeito e falou: – Prefeito, não sei se o senhor ouviu falar de Bernardo da Seleção Brasileira de Voleibol, aquele que inventou a pratica do “Saque nas Estrelas”. Estou achando o teto bastante baixo para essa prática esportiva. E então, como era de costume a “Velha Raposa”, disparou mais uma de suas pérolas. – Se não der pra jogar vôlei, que joguem baralho! Isso calou os demais professores, pois argumentar qualquer outra questão, seria como apagar fogo com gasolina. Todas as outras obras eram impostas dessa forma. O que saia de seu pensamento era executado e ponto final. Porém, talvez recebesse alguma informação ou sugestão de seu genro engenheiro civil. O mesmo que ao aplicar o asfalto da rodovia Br até Angical teve a decepção de reconhecer que ao chegar ao destino final da obra, o início dela já estava se decompondo. Era o famoso asfalto “Sonrisal”, usado na política da época para convencer o povo. Nos dias atuais, esse papel tem sido feito com competência e periodicidade constante, pela EMBASA. O prefeito faz e a companhia de águas e esgotos destrói. Isso acontece por incompetência, ausência de compromisso ou por determinação do governo de esquerda? O fato é que por toda a extensão do asfalto aplicado, as marcas da atuação da companhia de águas são evidentes e perigosos obstáculos. Voltando a época do destemido prefeito, houve um episódio digno de nota. O tiro que supostamente atingiu seu ex-prefeito e aliado, mas nesse momento, seu maior desafeto. Um rompante passional que foi imputado a “Velha Raposa” em momento de descontrole na condução de campanha política. (continua no próximo episódio) Guto de Paula Redator da Central São Francisco de Comunicação acesse isaofrancisco.com.br para acompanhar a sequência de todos esses capítulos