Com as cartas na mesa, com as parcerias ajustadas, locais de reunião definidos, a campanha municipal de 2024, segue seu curso. A escalada ao poder terá que passar pelo crivo do eleitorado, que mesmo confundido e ainda desorientado está sendo bombardeado, pelas velhas e antigas narrativas, repletas de promessas e atordoadas pelas duvidas muito corriqueiras em situações que inexoravelmente irão decidir o futuro da cidade. Enquanto uns dizem isso, outros dizem aquilo o que já se pode sentir nesse começo de campanha que nada ainda está definido, tudo depende da avaliação popular, que por sua vez deverá avaliar ou não cada um de seus candidatos. Se assim fizer, terá que decidir se pretende a continuidade de um processo ou se não está nem aí para a possibilidade de um retrocesso. Estejam de que lado estiverem envolvidos ou iludidos por ideologias, o resultado final não foge de dois pontos fundamentais: progresso ou retrocesso. Quem vai escolher a futura situação, será como sempre, a maioria. Isso é o que se espera, caso as arapucas eletrônicas não sejam manipuladas. Um risco que aflige uma população inteira de conservadores, vivendo uma falsa democracia manipulada pela justiça pífia de um punhado de senhores que para estarem na posição que estão não receberam um único voto popular. Gostando ou não estamos nas mãos desses modernos senhores feudais em suas interpretações desastrosas de nossa Constituição. Acredito que se depender única e exclusivamente do povo, quando olhar a sua volta e lembrar do passado não muito distante, conseguir enxergar com clareza com a gravidade do problema, a coisa já está definida. Afirmo isso, porque acredito que o povo barreirense evoluiu politicamente e conhece os riscos de uma escolha equivocada. Naturalmente que não são todos, seria pedir demais, todavia todos os que abrirem os olhos para o que está sendo realizado, não irão pretender estarem na ré da história. Cada um que formula seu pensamento de forma individual com a liberdade e discernimento suficiente para ser considerado inteligente, vai tomar a decisão correta. Os alienados, iludidos e vacinados por conceitos ideológicos arcaicos, acostumados a viver na subserviência de falsos líderes, farão seu natural escolha. Tudo será pesado na balança e considerado na forma democrática estabelecida pela Lei Eleitoral. Pelo menos é o que se espera. Enfim, cada um com seu cada qual, uns com o pensamento bom, outros com o pensamento mal. Guto de Paula
RÉGRAS BÁSICAS
As estratégias diferem algumas vezes de uma campanha para outra, algumas por ausência de serviço prestado apelam para a crítica, outras apresentam retrospectiva de obras realizadas e algumas simplesmente abrem a caixa de pandora. O eleitor desavisado, sem compromisso com o futuro da cidade, deixa-se levar por anúncios de pesquisas, não sabendo ele que apenas que as encomendou sabe exatamente a verdadeira situação daquele momento. Sim, apenas do dia em que a pesquisa foi realizada, pois com a velocidade com que as redes sociais divulgam o andamento da campanha, essa prospecção, revela apenas aquele momento. Em questão de horas, até de minutos as certezas se transformam em dúvidas. Mesmo que a metodologia aplicada seja confiável e muito bem distribuída, as surpresas sempre acontecem. Seja por isso que as que podem ser divulgadas por estarem dentro das regras eleitorais, costumam acrescentar uma margem de erro, para cima ou para baixo. Contudo isso é apenas mera suposição e não representa um estudo estatístico da situação, por ser praticamente impossível determinar essa margem de erro. A realidade é que quando determinada situação aponta para um candidato como o mais citado ou mais preferido, por mais pessoas que sejam entrevistadas, essa tendência só irá aumentar. Não é a quantidade de pessoas entrevistadas que determina essa preferência, mas sim a forma e o cuidado com que são obtidas as respostas. Ou seja, quem está por baixo, irá afundar-se mais ainda. Em primeiro momento, parece ser uma fórmula mágica, pois para se ter uma noção da realidade a logica seria entrevistar milhares de pessoas a mais. Chamam isso de metodologia. O fato é que após as aberturas das urnas, caso não sejam fraudadas, nem contadas em sala secreta, a história se torna completamente diferente. O que posso afirmar com certeza absoluta é que quem encomenda o trabalho, passa a ser o único a saber da verdade daquele momento. O que vai para o público, não passa de mera tentativa de manipulação coletiva. Natural que existem exceções, pois quando o que está na frente e visivelmente se destacando, as chances dos que correm atrás ficam cada dia mais improváveis. Então o discurso muda, as estratégias entram em execução, a caixa de pandora é aberta e o desespero toma conta de tudo. É como dizia Chicó no livro de Ariano Suassuna: “… só sei que é assim!” Guto de Paula